quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A renúncia de Fidel Castro


Não consigo ouvir os políticos e a mídia brasileira falando sobre a renúncia do ditador, assassino e genocída Fidel Castro.

“Fidel é um dos grandes mitos da história da Humanidade.”
O grande apedeuta – Luis Inácio Lula da Silva

"Nada da história recente de nossas lutas e do povo da América Latina poderá ser escrito sem Fidel... Revolucionário, fiel às suas idéias, coerente, sempre aberto ao debate e a luta de idéias, Fidel deixa agora a linha de frente do comando do seu país para continuar como simples companheiro. Sua luta já é parte da Historia universal."
José Dirceu

“A luta continua, a revolução cubana continua e a presença dele continua, como grande líder da América Latina. É uma figura fantástica, que deu o exemplo na luta contra o imperialismo americano."
Oscar Niemeyer

Será que está nascendo outra farsa igual a Che Guevara? Esse último uma figura patética por um lado (como médico, nunca exerceu a profissão; como ministro e embaixador, não conseguiu o que queria; como guerrilheiro, foi eficiente apenas em matar por causas sem futuro) e um assassino cruel e maníaco por outro.
Parece-me que milhões são induzidos a viver uma história fictícia no mundo paralelo das militâncias ideológicas e a atravessar a existência em pleno estado de ignorância quanto à realidade.


A realidade



Segundo O Livro Negro do Comunismo, desde 1959, estima-se em 100 mil o número de pessoas que passaram pela cadeia ou pelos “campos” de reeducação de Cuba. Os fuzilamentos são estimados entre 15 mil e 17 mil pessoas. Isso sem considerar os cubanos que morreram tentando fugir da ilha.

Fidel entra no mesmo hall de assassinos genocídas onde estão Stalin (matou vinte milhões de russos), Mao Tsé-Tung (matou sessenta milhões de chineses), Hitler (matou seis milhões de judeus e outros não arianos), Pol-Pot (matou dois milhões de cambojanos).

Os fanáticos, sejam eles comunistas, nazistas ou islamitas, transbordam de ódio a ponto de perder completamente a sensibilidade ao sofrimento humano. Hitler, Stalin, Mao Tsé-tung, Pol Pot, Fidel Castro e outros açougueiros nunca se preocuparam com o infinito sofrimento que causaram. Cinicamente, Stalin afirmou que enquanto a morte de uma pessoa é uma tragédia, a morte de milhões não passa de uma estatística. Assim agia ele e assim agem os terroristas, comunistas e outros depravados mentais.

Apesar de tudo isso, a inversão de valores da mídia (sempre anti-americana, anti-cristã e anti-ocidente) nos faz pensar que Bush é o novo anticristo. Essa inversão de valores retratada de forma fantástica como o “Duplipensar” no retrato distópico orweliano em “1984” não passa de estratégia conhecida do Movimento Comunista Internacional, a Constituição da União Soviética punia o homicídio com dez anos de cadeia e com pena de morte os crimes contra o patrimônio do Estado.
Hoje, a maioria dos brasileiros tem mais ódio de George Bush do que de Fidel Castro. Hoje, a maioria dos brasileiros tem mais aversão aos gastos do governo com cartões corporativos do que com os 50 mil homicídios ao ano.
Precisamos rever nossa escala de valores.