sexta-feira, 22 de junho de 2018

A Justiça Social dos burros

Você sem querer ouve a conversa da mesa ao lado no restaurante e percebe que ainda em 2018, tem quem acredite em confisco e redistribuição de bens para alcançar uma suposta "justiça social". Meu Deus! Nasceram ontem, nunca leram ou estudaram nada! Quem avisa esses "gênios" que já tentaram isso no passado e o resultado foi miséria e mortes?!

Será que é difícil perceber que a base da liberdade é a liberdade econômica? É poder usar o RESULTADO DE SEU TRABALHO COMO BEM ENTENDER!

Não espero que alguém que acredite em confisco e redistribuição de bens, entenda argumentos históricos, econômicos e psicológicos (veja aqui: http://searchingthereal.blogspot.com/2016/07/nonsense-marxista.html), demonstrando o porque isso nunca funcionou e nunca vai funcionar.

Para esse "gênio", é necessário propor um exercício de visualização criativa (nesse caso destrutiva):

Imagine que o governo confisque seus ganhos de um mês, você não vai gostar, mas vai continuar exercendo seu ofício, pois precisa dos ganhos (do próximo mês) para viver. Então no mês seguinte, o governo confisca novamente seus ganhos. E assim por vários meses. Em determinado momento você irá desistir do seu ofício, pois, apesar do seu esforço, VOCÊ NÃO TEM A LIBERDADE DE USAR O RESULTADO DO SEU TRABALHO COMO DESEJA. Você passa a fazer o mínimo para sobreviver, sai da cadeia produtiva, deixa de gerar riqueza.

Já posso ouvir daqui os berros: "...mas é pra confiscar dos ricos..."

É nesse momento que o "gênio" demonstra seu viés tirânico. Ele concorda com o confisco e redistribuição de bens, DESDE QUE ELE DECIDA quem terá os bens confiscados. Aprendiz de ditador!

Na cabeça desses celerados, justiça social, é quando o governo toma o seu dinheiro e dá para outra pessoa, e ganância, é você querer manter o dinheiro fruto de seu trabalho.


"...Adquiri a forte convicção que o maior serviço que ainda posso prestar aos meus semelhantes, seria poder fazer com que os escritores e oradores entre eles, se sentissem completamente envergonhados, sempre que eles empregassem o termo "justiça social"..."
Friedrich Hayek - Prêmio Nobel em Econômia



Mas pode piorar...

Agora imagine que, sabendo das suas habilidades, o governo diga: "...você vai exercer seu ofício trabalhando para o governo e recebendo 15 dólares ao mês...".

Imediatamente você se nega, afinal é um absurdo exercer seu ofício por esse valor. Mas nesse momento, a "sutileza" dos agentes do Estado, faz você perceber que tem duas opções: ou aceita as condições de trabalho do governo, ou é preso (ou morto) por esse mesmo governo.

Pronto! Está consumada a tão sonhada "economia" socialista (exatamente como aconteceu no passado). A socialização dos meios de produção, extermínio da livre iniciativa e da propriedade privada. O Estado se torna o patrão único, o capitalista único. É a perfeita escravização social. Tudo em nome de uma suposta justiça social.

Pessoas indignadas com a desigualdade e que querem fazer "justiça social" a qualquer custo, são pessoas perigosas, literalmente.